sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Biografia Romero Brito

     

Hoje fizemos uma pesquisa sobre o artista plástico Romero Britto. Copiamos sua biografia do site Infoescola, depois em sala tentamos colorir nossos próprios desenhos utilizando as técnicas do artista.
       Romero Britto é um artista plástico brasileiro, consagrado no mundo inteiro pela sua arte pop, nasceu em 6 de outubro de 1963. Na infância começou a demonstrar grande interesse e talento pelas artes, gostava de pintar em jornal e papelão.
Aos 14 anos, vendeu seu primeiro quadro à OEA ( Organização dos Estados Americanos). Desde jovem, enxergava na pintura uma forma de esperança à vida dura que tinha.
            Estudou em escolas públicas, aos 17 anos, ingressou na Universidade Católica de Pernambuco para estudar Direito. Quando chegou aos EUA para trabalhar, tentou mostrar sua arte em galerias famosas.
      Suas telas começaram a ser requisitadas, e tornou-se predileto entre as celebridades. Seu estilo pop de expressar cores vivas e traços fortes em suas telas chegou ilustrar diversas campanhas publicitárias, incluindo uma peça da vodka Absolut.
     Muitos especialistas o criticam por ser um autor de obras de grande apelo comercial. A textura de suas telas é similar à da gráfica. O artista mora em Miami com sua esposa norte-americana. Nos 445 anos da cidade de São Paulo, o artista doou a escultura “Beach Ball”, instalada no terminal Tietê.
R

Romero Britto

Fonte: http://www.infoescola.com/biografias/romero-britto/


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Onde estão os pais como nossos pais foram?

 

Lembro-me que quando era criança, ainda existia uma divisão clara e respeitosa das Instituições (família, escola, igreja e Estado), onde cada um exercia seu papel precípuo, de maneira que todos participavam de todas elas, no entanto nenhuma era sobrecarregada.

A família era a mais importante delas, pois a ela cabia educar as crianças, ensinando-as como se comportar, como se sentar, se vestir, comer, os conceitos de respeito aos mais velhos e às outras instituições. A família formava o caráter das crianças, os pais ensinavam, educavam e a televisão agia apenas no entretenimento das crianças, íamos pra cama cedo porque tínhamos de acordar cedo para ir á escola sem atrasos, limpos e uniformizados.

Meus pais orientavam a mim e a minha irmã que era necessário que tivéssemos responsabilidade, tínhamos horário de chegar da escola, não pensávamos em parar para brincar no parque ou na praça, ir pra casa dos coleguinhas? Nem pensar. Também éramos orientadas para que não confiar em estranhos, ou melhor, nem mesmo falar com estranhos. Além disso, tínhamos que respeitar os mais velhos e nossos professores eram vistos como as pessoas mais importantes, e devíamos respeito a eles.

À escola cabia apenas ensinar a ler, a escrever, a fazer contas e resolver situações matemáticas. Aprendíamos também a ter respeito por nossa pátria. Nossa formação na escola era principalmente a formal, afinal a educação, o respeito e as boas maneiras eram aprendidas em casa.

Aos domingos meus pais nos levavam a igreja, onde participávamos das missas. Fizemos a catequese. Aprendemos que Deus castigava quem pecava (hoje tenho um visão bem diferente daquela época), então devíamos respeitar as regras, sob pena de Deus baixar sua mão contra nós.

Assim como meus pais, muitos pais tinham uma maneira peculiar de criar os filhos. A família criava as crianças para saberem enfrentar o mundo, não éramos movidos a presentes, por mais que desejássemos algo que passava no comercial da TV, tínhamos a consciência de que nem sempre ou quase nunca poderíamos ter (claro falo da realidade de uma família de classe média baixa). Nós filhos por sua vez não nos deslumbrávamos com os brinquedos caros que víamos na TV ou nas lojas, apenas sonhávamos em um dia possuir tal brinquedo, e aprendemos que era preciso estudar e trabalhar para realizar nossos sonhos de criança.

Não pense que tínhamos tudo na mão como hoje, nada disso, tínhamos tarefas de casa para realizar, e isso não era visto como exploração do trabalho infantil, era apenas educação para a vida e valorização do trabalho.

Quando nos tornamos adolescentes nossos pais conheciam nossos amigos, lembro que os trabalhos da escola eram feitos em grupo. Nos reuníamos aos sábados na casa de algum integrante do grupo, nossas mães, as que não trabalhavam fora, tinham prazer de receber nossos amigos, faziam até bolo pro lanche da tarde.

A vida escola era acompanhada pelos pais, que tinha conhecimento do desempenho em cada disciplina e não achavam normal nos sairmos mal na escola e também não culpavam a escola e nem tampouco nossos professores. Nossos pais acreditavam que a nós cabia a responsabilidade de estudar, aprender e pedir ajuda quando necessário.

Nossas festas eram ótimas, sem drogas, sem bebidas, sem sexo e com supervisão de nossos pais, que cediam suas garagens pra gente brincar. Um dia perguntei a mãe de um amigo que nos recebia sempre com um sorriso largo no rosto, o porque dela aceitar tamanha bagunça em sua casa, ela me respondeu que além de gostar da nossa turma, preferia nos ter sob seu teto e sua supervisão a nos ver nas esquinas.

Crescemos, hoje somos adultos e sempre relembramos nossas dificuldades, nossas diversões, nosso aprendizado. E podemos dizer sem medo de errar que nossa geração foi bem formada e a mais feliz.

Bummm!!!!!!!! Tudo mudou...

Essa família que forma o caráter está a cada dia mais rara. Hoje deixou-se que as secretárias, a televisão, a internet, a rua sejam responsáveis pela educação antes fornecida pela família. À escola também passou a exercer o papel antes precípuo dos pais.

Atualmente figura do professor, não passa para muitos pais de alguém que tem a obrigação de tomar conta dos seus filhos para estes trabalharem, figura essa que nem de longe parece o que aprendi a respeitar. Quando criança sonhava em ser professora, me fascinava a idéia de ser inteligente como meus professores. Mas infelizmente hoje a imagem do professor não tem o mesmo respeito de outrora.

Hoje o professor além das funções inerentes a sua profissão, se viu obrigado a exercer outras funções. Tendo em vista que o aluno é um ser humano e tem que ser visto como um todo, então precisamos sanar as suas dificuldades. Quando é pedagógico o fazemos, dando reforço da matéria no horário contrário, mudamos a metodologia no momento que observamos que a utilizada não alcança um ou outro aluno, e até compramos materiais para aquele que não tem e que os pais não se importam em adquirir ou às vezes não tem condições.

No entanto, existe situações que nos cabe procurar encaminhamento em outras áreas: dentista, oftalmologista, psicólogo, fonoaudiólogo. Quantas vezes vamos pra casa preocupados com nossos alunos que tem uma família, entretanto não tem quem lute por eles. Muitas vezes esquecemos nossos problemas, deixamos os problemas de nossos filhos, maridos, para nos preocupar com nossos alunos. Levamos trabalho pra casa, estamos adoecendo...

Acredito que o acumulo de funções está adoecendo os professores. Conversando com uma amiga e colega de trabalho, chegamos a triste constatação de que nossa escola assim como tantas outras está doente. Síndrome do pânico, ansiedade, depressão, medo, problemas de voz, fibromialgia, são algumas das doenças que nós professores enfrentamos hoje.

Parece que no momento que a instituição família se desestruturou, todas as outras também saíram dos trilhos, nem mesmo o Estado com seu poder de polícia têm conseguido manter-se respeitado. Todos os dias assistimos nos noticiários crianças e adolescentes que cometem crimes, outros que são atraídos por pedófilos, sem contar as festas regadas por bebidas, drogas e sexo.

Por isso eu pergunto: Onde estão os pais como nossos pais foram?

07/06/09

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Traços autobiográficos

clarice-lispectorTRAÇOS AUTOBIOGRÁFICOS

Sou Clarice Lispector. Nasci na Ucrânia, numa aldeia que não existe no mapa, Tchetchelnik, e vim com dois meses para o Brasil. para o Recife. Minha primeira língua foi o português. Muitas pessoas pensam que eu falo com sotaque por ser russa de nascimento. Mas é que eu tenho a língua presa. Há a possibilidade de cortar, mas meu médico falou que dói muito. Tem uma palavra que eu não posso falar, senão todo mundo cai pra trás: aurora.

Antes de aprender a ler e a escrever, eu já fabulava. Inventei junto com uma amiga minha, muito passiva, uma história que nunca terminava, porque quando eu dizia: "Então todos estavam mortos", ela replicava: "Não tão mortos assim". Então eu continuava a história.

Eu trabalho do modo mais esquisito do mundo: sentada numa poltrona, com a máquina no colo. Por causa de meus filhos. Quando eles eram pequenos, eu não queria que tivessem uma mãe fechada num quarto a que não pudessem ter acesso. Então eu sentava no sofá, com a máquina no colo e escrevia.

Meus romances, meus contos me vêm em pedaços, anotações sobre as personagens, tema, cenário, que depois vou juntando, mas que nasceram de uma realidade interior vivida ou imaginada, sempre muito pessoal.

Quando eu era criança, durante muito tempo pensei que os livros nascessem como as árvores, como os pássaros. Quando descobri que existiam autores, pensei: também quero fazer um livro.

Esse texto foi criado a partir de uma colagem de depoimentos e crônicas da autora.

Para gostar de ler, vol. 9, Contos. São Paulo: Ática.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pedido de uma criança a seus pais…


Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isso faz com que eu me sinta mais seguro.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço.
Só estou experimentando vocês.
Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências de meus erros.Às vezes, eu preciso aprender pelo caminho áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para amadurecer.
Não sejam irritantes ao me corrigir.
Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembre-se que isso me deixa profundamente desapontado.
Não ponham a prova a minha honestidade. Sou facilmente levado a dizer mentiras.
Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo. Isso me afastaria dele.
Não me desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não me digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Não me digam que não conseguem me controlar. Eu me julgarei mais fortes que vocês.
Não me tratem como uma pessoas sem personalidade. Lembre-se que tenho meu próprio modo de ser.
Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam, isso irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espiríto de intolerância.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram ensinar tudo.
Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo a vocês e aos outros.
Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu parecer não estar aprendendo. Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.

valente-2012_familia

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A chegada dos portugueses ao Brasil

brasil
Contexto histórico
O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.
A chegada dos portugueses ao Brasil
O Descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
No dia 24 de abril, dois dias após a chegada, ocorreu o primeiro contato entre os indígenas brasileiros que habitavam a região e os portugueses. De acordo com os relatos da Carta de Pero Vaz de Caminha foi um encontro pacífico e de estranhamento, em função da grande diferença cultural entre estes dois povos.
Primeiros contatos com os indígenas
Cabral recebeu alguns índios em sua caravela. Logo de cara, os índios apontaram para objetos de prata e ouro. Este fato fez com que os portugueses pesassem que houvesse estes metais preciosos no Brasil. Neste contato os portugueses ofereceram água aos índios que tomaram e cuspiram, pois era água velha com gosto muito diferente da água pura e fresca que os índios tomaram. Os índios também não quiseram vinho e comida oferecidos pelos portugueses.
Neste contato, que foi um verdadeiro “choque de culturas”, houve estranhamento de ambos os lados. Os portugueses estranharam muito o fato dos índios andarem nus, enquanto os indígenas também estranharam as vestimentas, barbas e as caravelas dos portugueses.
No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil, rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Após a missa, a esquadra rumou em direção as Índias, em busca das especiarias. Como acreditavam que a terra descoberta se tratava de uma ilha, a nomearam de Ilha de Vera Cruz (primeiro nome do Brasil).
Polêmica: Descobrimento ou chegada?
Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontra-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses.
Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus.
Principal fonte histórica
A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos.
Curiosidade:
A esquadra de Cabral contou com aproximadamente 1400 homens. Eram marinheiros (maioria), técnicos em navegação, escrivão, cozinheiros, padre, ajudantes entre outros.
Fonte: www.suapesquisa.com











segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

As grandes navegações

as grandes

Introdução

Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Os objetivos

No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).

Pioneirismo português

Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.

Planejamento das Navegações

Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.

Navegações portuguesas e os descobrimentos

No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.

Navegações Espanholas

A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.

Fontes: www.suapesquisa.com

http://www.professorsergioaugusto.com/news/grandes%20navega%C3%A7%C3%B5es%20-%20expans%C3%A3o%20maritima/

domingo, 16 de fevereiro de 2014

As estrelas da sala...


           Essa foto retrata algumas das estrelas do 4º ano "B".
           São alunos inteligentes e carismáticos, teremos um ano de muitas aprendizagens e sucessos.
           Eles se apresentarão nos comentários...